6.10.2009
6.05.2009
Arte | Pancho Guedes no museu Berardo

Está a decorrer no Museu Berardo a exposição retrospectiva do arquitecto Pancho Guedes, Vitruvius Mozambicanus.
“Nesta exposição, Pancho Guedes reúne a sua prodigiosa e original produção de desenhos, quadros e esculturas e mostra como estes contribuíram para as formas, as ideias e o espírito das muitas arquitecturas diferentes e pessoais que criou. A sua ligação com África, sobretudo com Moçambique, permitiu que Pancho se libertasse dos constrangimentos mais restritos das ideias habituais sobre a arte”, lê-se no convite enviado. "
“Nesta exposição, Pancho Guedes reúne a sua prodigiosa e original produção de desenhos, quadros e esculturas e mostra como estes contribuíram para as formas, as ideias e o espírito das muitas arquitecturas diferentes e pessoais que criou. A sua ligação com África, sobretudo com Moçambique, permitiu que Pancho se libertasse dos constrangimentos mais restritos das ideias habituais sobre a arte”, lê-se no convite enviado. "
Com uma pintura do próprio em nova versão de 2008, chamada Corte habitado do Leão que Ri com crocodilo. O Leão que Ri é uma das suas mais famosas casas construídas. No primeiro piso dormem o arquitecto e a mulher, Dori. No 2º piso parece-me ver-se o projecto para um centro de arte de 1954, não construído - mas encontro uma referência vinda de 1987 que identifica "três obras primas Estiloguedes: as fachadas do Núcleo d'Arte, do Leão-Que-Ri e da Padaria Saipal". No último piso estão as grandes cabeças que fez em Veneza em 1975, com uns 7 ou 8 metros de altura e colocadas à entrada dos antigos armazéns de sal (os Magazzini del Sale at the Zattere, na bienal directed by Vittorio Gregotti).
Pancho Guedes (n.1925, Lisboa) estudou em S. Tomé e Príncipe, Guiné, Lisboa e Lourenço Marques (actual Maputo). Foi em Moçambique que realizou as suas obras mais significativas, durante as décadas de 50 e 60.
Em 2007, Pancho Guedes, juntamente com Ricardo Jacinto, compôs "Lisboscópio", a mostra que representou o país na 10.ª Exposição Internacional de Arquitectura da Bienal de Veneza.
A Exposição Vitruvius Mozambicanus estará patente no Piso 2 do Museu Berardo até 16 de Agosto.
A entrada é livre.
Le.iti
6.01.2009
Design | Siza Vieira + Roca

O arquitecto Siza Vieira estreia-se na área de banho, através da Roca, para a qual criou uma colecção denominada "Simplesmente Siza".
Simples, confortável e flexível, é como o autor descreve a sua série para a casa de banho, composta por seis peças de louça sanitária e seis móveis em madeira. Segundo Siza Vieira, a sua ideia foi "desenhar uma colecção de louça sanitária que parecesse louça sanitária", uma vez que uma casa de banho tem de ser, em primeiro lugar, funcional. "Penso que, com a minha colecção, se consegue transmitir a ideia de que uma sanita sempre foi uma sanita e que o conforto é uma característica comum, transversal e intemporal, a todos os equipamentos para o espaço de banho".
Para além disso, o arquitecto devolveu um valor perdido ao longo das últimas décadas: o da flexibilidade.
As peças, nas cores branco e pergamon, adaptam-se aos mais variados estilos de vida. Inserem-se tanto num quarto de banho espaçoso, como num pequeno, em ambiente urbano ou rural.
Siza Vieira destaca ainda a autonomia dos móveis, que "servem para vários fins em diversos espaços da casa".
Funcionalidade acima de tudo
A nova colecção "Simplesmente Siza" foi apresentada à comunicação social na Alfândega do Porto, na semana passada, tendo na ocasião a directora geral da Roca SA, Petra Fisher, salientado que o objectivo da empresa, ao convidar Siza Vieira para desenhar a nova colecção, "passou pelo interesse de trabalhar com um grande nome da arquitectura portuguesa na concepção de uma solução económica, que tivesse, acima de tudo, muita qualidade, design e funcionalidade".
Por sua vez, Siza Vieira afirmou que este convite da Roca foi ao encontro do seu desejo de desenhar uma casa de banho que marcasse o seu verdadeiro "regresso às origens".
Segundo Petra Fisher, a nova colecção "Simplesmente Siza" promete ser um sucesso comercial, podendo mesmo a sua exportação "iniciar-se a muito curto prazo para países como o Brasil, Espanha, Itália e França".
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