1.13.2009

Exposição | Paula Rego anos 80


Já há algum tempo que andavamos a prospectar esta visita. Hoje foi o dia, proveniente do improviso e frustação de todas as combinações que acabaram por nunca acontecer. '-Vamos entrar!'

Fiquei logo deslumbrada por toda a composição que se seguiu, desde a vivência atribuída aos jardins dos palácio, assim como o 'café com letras' ou a fantástica introdução do novo elemento construtivo, tao delicado como um acorde da minha querida amiga Luísa Viera.

O CAMB,(Centro de Arte Manuel de Brito) pelo que eu entendi e pela apresentação da maquete da sua remodelação, consiste numa bela metamorfose entre a fantasia e a necessidade moderna. É sobretudo um espaço que se dedica á Arte Contemporânea, e está sediado no Palácio dos Anjos, edifício do século XIX. A aura de passado que envolve o local contrasta harmoniosamente com a arte que aqui está exposta pertencente á colecção Manuel de Brito, que contém obras de Graça Morais, António Dacosta, Palolo, Ana Vidigal, Eduardo Luiz, Eduardo Batarda, Júlio Pomar, Menez que fizeram as nossas delícias. Mas vamos lá ao 'topping do bolo':


PAULA REGO anos 80!




Nesta exposição são apresentadas obras desde os finais dos anos 50 à actualidade.É possivel uma leitura atravéz de uma apresentação cronológica pela possiblidade de um estudo da evolução do trabalho da autora neste período, quer pela sua diversidade, quer ao nível das temáticas, suportes e técnicas. A linguagem da autora ainda não era o que conhecemos tão bem hoje. A década de 80 mostra uma Paula Rego cheia de cores vibrantes e quadros cheios de personagens no minímo diferentes. Aquilo que eu senti, além de um encantamento e uma euforia descabida, (e por todas as ocasiões em que ja disfrutei de trabalhos da autora), cada vez mais me convenço que Paula Rego pinta com os olhos de uma criança que devora histórias antes do sono. Desenvolveu sem dúvida uma imagem dentro de si, daquilo que são pessoas vulgares. Pinta a guerra, o aborto, mas também a metamorfose da obra homónima de Kafka, ou as mulheres de “O Crime do Padre Amaro”, de Eça de Queirós. A sua obra tem uma força extraordinária e cria ambientes tão banais, tão caseiros, que se torna perturbadora. A maneira quase infantil de se expressar faz de Paula Rego uma personagem intrigante, a quem ninguém fica indiferente. Em certos momentos, tem uma perturbante doçura. Noutros, uma assustadora agressividade. Mas os seus quadros são belos, como tudo o que é indomável.
Inédita também é a apresentação de 7 novas obras, tendo 5 dessas obras sido desenvolvidas propositadamente pela artista para esta exposição: a série Mutilação Genital Feminina. Uma conclusão para todo o processo de que falei no inicío deste post: 'quando? onde? porquê?'.





Le.iti

1.09.2009

Sabe os teus direitos.






"Não resisti em partilhar; bonito, simples e informativo... E por quê fazê-lo num blogue que supostamente e fundamentalmente trata de arquitectura e arte?... Fácil resposta para uma preocupante pergunta. " VIA http://arkitectos.blogspot.com

Architecture | A-Cero


Um grande plano ondulado actuará como ponte entre o continente e o edifício, desenhado para ser um edifício 'verde', no seu interior existirá jardins espalhados pelas áreas comuns do projecto actuando como controladores de temperatura e melhorando a qualidade do ar interno, no seu exterior, a 'pele' de vidro possuirá uma tela de seda que ajudará controlar a incidência do sol, diminuindo assim a sua temperatura interna.
O projecto visa também possuir uma espaço de tratamento de águas que desalinizará a água do mar e então, filtrada e realocada para consumo, paisagismo e esgoto. Possuirá também o que há de melhor em tecnologia 'verde' minimizando o consumo energéctico e maximizando a eficiência da água.
A torre terá 92 andares e 370 metros de altura quando finalizada. Será um edifício de uso misto: escritórios, lojas e apartamentos. A “Wave Tower” é projectada pelo atlier espanhol A-Cero no Dubai.

Le.iti

1.07.2009

Music | My brightest diamond

'My Brightest Diamond' (indie,folk) é o projecto da cantora-escritora multi-instrumentalista Shara Worden. Enquanto viveu em Nova York, Worden começou a compor o seu material, que por um lado expunha o seu lado mais clássico devido á sua longa formação em música clássica e por outro lado, o underground do rock nova yorkino. O resultado desta combinação foi um profundo empenho em referências como 'Antony and the Johnsons' e 'Nina Nastasia' com as suas actuações intimistas em lugares tão falados e marcantes como: ' Tonic, the Living Room', e 'the Knitting Factory'. O grupo já lançou dois albúns de estudio: 2006's Bring Me the Workhorse and 2008's A Thousand Shark's Teeth,(que devo dizer, ambos de uma sonoridade maravilhosa!!!) assim como um remixalbum: Tear It Down e um lançamento de download pelo o iTunes. Worden também actua com Sufjan Stevens como um membro dos Illinoismakers. Este 'Magic Rabbit' ilustra em generalização aquilo que toda esta acção instrumentalista é, mas deixo desde já aqui referenciada outra faixa: ' Hymne à l'amour' uma canção belissíma, que oferece uma maravilhosa criação de cenários ilustrativos pela sua simplicidade.

Le.iti

1.05.2009

Designer cakes | Konditor & Cook


A mais recente colaboração de uma das favoritas pastelarias do Mundo: Konditor & Cook!Esta empresa fez equipa com cinco talentos da praça do design britânico, e o resultado foi a criação de uma colecção limitada de 'mini-cakes' , em três temas únicos envoltos por 'glacê' ilustrativos (yami!), que providênciam referências sobre arquitectura e design de interiores. Estas maravilhas estão à venda na própria Loja da K&C e via internet.

Le.iti

Books | humm..



"Architects wearing black is a stereotype on par with architects wearing black, plastic-frame spectacles. Most architects don't abide by these fashion recipes, but if somebody outside the profession comes across just one architect fitting the Corbusian mold then, alas, all architects must do the same. That Le Corbusier's and Philip Johnson's proclivities for a certain attire has trickled down to numerous enough architects to become a popular stereotype -- and not Frank Lloyd Wright's cane and pork pie hat -- is evidenced by this small book that asks architects, "Why do architects wear black?" Packaged in a small, sketchbook-size format are a hundred or so answers to that question, one response per spread with the original handwritten answer opposite the typed, translated text and the name of the architect, designer or draftsman. "
Le.iti

Refresh and restart : 2009!






KeriSmith.com